quinta-feira, 19 de junho de 2008

Vai saber.


Parem tudo!

Dêem ouvidos ao que se faz querer ouvir!

Reclame, enfrente, faça careta, mas não passe reto!

João não achou graça na piada sem graça da colega de trabalho e perdeu uma sexta feira sem fim.

Mário Augusto se negou a curtir uma vida simples e não consegue nem mais se arrepender .

Fernanda saiu para ver a Lua e nunca mais voltou.

Destinos, destinos e mais destinos...

Todos eles podem ser seus, de uma vez ou aos poucos.

Não desejamos os dois primeiros nem naquela fase deprê de cobertas e curtição de fossa e mesmo com a imprecisão da última alternativa nos forçamos a imaginar “Fernanda” feliz a cantarolar pelo mundo.

Quem faz o dia de amanhã somos nós mesmos.

Se queremos Lua e não lama devemos ficar atentos aos sinais que não param de chegar.

Mais uma da idéia que diz que não se dança de olhos fechados...

domingo, 15 de junho de 2008

Canto da Poeusia anônima.


O passo da vez

Vontade.
Só vontade...

De ser mais mais um que apenas dança,
De ter olhos fechados por instantes infinitos,
De ser mais um dos tolos aflitos
E apenas girar..

Um pra lá, dois pra cá?!
Mas se lá não me agrada?
E se o acolá não diz nada?
Só assim que pode ser?!

De olhos abertos, medindo o afeto em metro quadrado,
Boquiaberto e parado,
Esse é o passo da vez...



www.naodaideia.blogspot.com





quinta-feira, 12 de junho de 2008

Breve longa história.


Uma coisa hoje me deixou abismado com a capacidade de ferir ao outro do homem.

Explico:

Minha rua em breve será transformada em avenida, as obras já começaram e tratores gigantes escavam uma antiga praça. Montes de terra tomaram conta do local, maiores que os próprios tratores.

Da janela e com febre achei o melhor passatempo da tarde admirar o constante vai e vêm dos caminhões e das outras diversas máquinas necessárias para se destruir minha antiga vista.

Já estamos em período de férias escolares, um grande terreno livre e sem fios é um atrativo e tanto para que as pipas tomem conta do céu e da rotina dos meninos da favela próxima.

Favela esta que será “remanejada” por não fazer parte dos planos dos engenheiros da cidade.

O que acontece é que para o azar de nosso personagem central, um menino pequeno com aproximadamente 8 anos, sua pipa foi cortada e lançada aos pés de uma das montanhas de barro que se localizavam no terreno privado responsável pelo início da escavação.

Ao pedir sua pipa de volta foi tratado com imenso desdém de alguém que não pode ser considerado de grande valor. Insultos foram utilizados aos montes, ameaças pelo vão do grande portão também.

Não resisti, fui de encontro ao cachecol de meu pai e da primeira touca que encontrei como se fossem a capa do Super Homem, necessárias para combater o frio e a cena que presenciava.

Algumas palavras trocadas e nada da pipa voltar para seu antigo dono, totalmente desnecessária a atitude de homens que provavelmente tiveram momentos assim em sua infância.

Fim da história que deveria ser breve...

Senti-me quase que na obrigação de comprar outro simples brinquedo.
Essa hora nosso legitimo caçador de pipas deve estar por aí atrás de alguma outra pipa já perdida...

Muitas telhas já foram quebradas em casa devido a essa disputa pelos céus do terreno, mas não entender uma brincadeira de criança e quase matá-la com os olhos é demais para mim.



Na Radiola: Zabomba - Soltando os pés na areia.

Chique clichê?


Oh! Dia dos namoradinhos, namorados e namoradões!

Pensemos então nos solteiros.

Não nos que tem isso como convicção e que ousam dizer se tratar de estilo de vida, mas naqueles que ainda acreditam que a metadezinha da maça também está a esperar.

- Que vire um abacaxi depois, mas que mantenha a mesma doçura. –

Disse Platão certa vez abatido por um de seus amores Platônicos: “Só pelo amor o homem se realiza plenamente.”

E filosofando junto podemos dizer que por mais óbvia que afirmação soe para os românticos de plantão – ou de Platão, por que não?! – é bem difícil discordar disso.

Oká, também é possível dançar sem par, mas sem perder o compasso é o que eu quero ver...

A intenção real de escrever sobre amor, paixão e tudo que possa pegar carona nesses sentimentos é de apenas dizer que não existe quem não busque coisas absurdamente
especiais, que não as alimente de maneira especial e por vezes até mesmo estranha perante os olhos incrédulos dos cavalheiros da Galantaria.

Sonhos de amor intenso e eterno todos têm, alguns em demasia se apaixonam quase 365 dias por ano e desprezam que o termo amor não deva ser assim tão banalizado.

Outros dizem que o amor próprio é o verdadeiro e único amor e que assim que devemos ser felizes.

Cada um cada um, convicções são coisas que devem ser respeitadas.

É.

Respeito acima de tudo.

Respeito sempre...

Mas como tem nêgo mentiroso nesse mundão hein!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Parando, pensando, regando...




Pensando cá com meus doces botões disléxicos:

Um sorriso, um olhar concentrado em alguém que se transforma em careta para se esvair na timidez momentânea, um perdido aqui e outro acolá, fugir, encontrar, deixar livre, se permitir sonhar.

Tudo, tudo mesmo é definido pelas vontades que aceitamos e pelas que deixamos ali adormecidas esperando a melhor parte do sonho para quem sabe se tornarem reais...

O problema é tirar do lado mundano a poesia que já lhe falta. Pensar que tudo deve ser careta e que a poesia se faz em ficar ali parado olhando tudo acontecer.

Preferir pensar e deixar tudo a critério das vontades do mundo pode ser divertido, escrever sobre isso pode ser divertido, mas nada é mais divertido que dar chances a sua vontade, ser menos teórico por vezes e arriscar mais.

Verdadeiras sensações não se mostram tão rotineiramente ao ponto de serem desprezadas pelo cinza do dia ou pela pressa de se chegar em casa...


Como já dizia minha linda cuca:

“Para se ter as flores que se quer e que se vê,
é preciso regá-las, sejam reais ou de crochê "


Na Radiola: Móveis Coloniais de Acaju - Menina Moça.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

SadoMasô?!


Maranhão? Sri Lanka? Recife? Cabo Verde? Saturno? Logo ali? Paris?


Com qual lugar destes sonhar? Para qual destes rumar?

O mundo não é tão pequeno para tornar essa escolha fácil e suas voltas parecem ter sempre o mesmo destino, o mesmo lugar...

Mas e aí? Parem o mundo que eu quero descer?!

Não!Se descer nem subo mais!

Meu mundo tem um pouco de quase tudo que poderia querer e reclamar sem fazer nada é leviano demais para alguém que tenta dispensar os pudores em busca de uma real condição de existência.

Real no quesito de dar a cara à tapa mesmo!

Por que na vida – e que me perdoem Vinicius e os demais poetinhas – um tapinha não dói.

Liricando.


Fórmula 1.

Leio as noticias no jornal, são iguais
Faço um chá para nós dois, você se foi
Mas hoje me deu uma sensação, um sentimento de grandeza, uma vontade de dizer,
voe, voe, voe querida,
voe, voe, voe meu bem,
que eu te buscarei no meu carro de formula 1,
em qualquer país
Mas hoje me deu uma sensação, um sentimento de grandeza, uma vontade de dizer,
voe, voe, voe querida,
voe, voe, voe meu bem,
que eu te buscarei no meu carro de formula 1

E a gente se encontra
lá pelas nuvens
em forma de serpente
na casa de Deus

Mula Manca e a Fabulosa Figura.

Vídeos Buia !



Cada frase dessa música tem um sentido gritante....