Balalaica que a outra tá cara,
pinga pura pra matar a cigarra,
que dona formiga ja nao güenta mais!
chamou a joana em confusão com a maria,
decidiu que hoje era seu dia,
e que a grilagem vai ficar pra trás.
pois sexta-feira sua cabeça quer folga,
há muito tempo tal som não lhe empolga
e a cigarrete é que vai ter que pagar!
(eis que a formiga se torna agressiva...)
Corda, cordinha fora da viola
mais uma noite num colchão sem mola
e sem luau pra sua vida cantar,
e tá perdida a mocinha da história,
sem rima, sem riso e glória
mas sua volta ainda quer celebrar
pega espinho pra fazer de tarracha
fruta pequena, nem sempre se encaixa
chama Joaninha que lhe dá uma asa para o sarau recomeçar
( pânico, suspense, medo... )
Vem formiga com cara de brava,
não vem sozinha, traz logo a lagarta
que é boa de briga e adora um agarra!
mas mais que briga adora uma farra;
não resiste, apoia a algarraza e diz que o luau tá ficando é bom
e se Dona Formiga quiser, que cante junto ou escolha o velho edredom!
quantas formigas chatas hoje em dia, não?