sábado, 15 de janeiro de 2011

Uh! Mas já?



Ansiedade queimando o HD da cachola, deduções a mil e um pouquinho da constante deprê alimentada...


Quando algo importante parece não ter definição é bem por ai que nos sentimos; aflitos, com a sensação de não ter nem noção da noção que gostaríamos de ter.


Aquele marasmo ruim de não sair coisa boa das meditações feitas no ônibus ou das cada vez mais constantes prosas de bar.


Tudo é lamento, sofrimento e qualquer outro "ento" que te deixe fraco a seguir com o vento.


Essa terapia da dor de novela mexicana continua até um belo dia que resolvemos mudar.


Como feitiço e sem precisar colocar o copo d´água em cima da TV na oração da madrugada, tudo fica mais tranquilo.


As noites começam a serem dormidas de verdade e infinitos hábeas corpus são concedidos ao mesmo tempo em que os julgamentos são anulados pela Suprema Corte da Boa Vontade.


Dá pra sentir a barra aliviando e o tempo sendo direcionado para aquele reconforto de se sentir bem mais você, independente do nível do fuzuê vivido.


No bar, o gin é trocado pela cervejinha nossa de cada dia, o bicão de pelicano aos poucos se rende à vontade verdadeira de mostrar os dentes sem ser no rosnar ou na mordida.


Esse é o caminho normal da aquietação, ou você ainda não reparou que tudo no fim parece correr para a calmaria de uma manhã sonolenta?


Quem ousa esperar sem se ofender com os caprichos do tempo sempre terá um porto seguro em si mesmo.


O resto fica reservado à agradável filosofia de buteco que faz questão de sempre deixar perguntas no ar...



Mas e ai?

No fim tudo sempre dá certo ou se convence quem é esperto?