segunda-feira, 5 de julho de 2010

De conto em conto...


Em uma dessas noites de discotacagem cada vez mais frequentes e agradáveis o velho Toni fez questão de bradar:


- Eu só queroooooooooooooooooo, dizer que sou sinceroooooooooooo.


E nessa rima fácil o negão poderia já terminar o som que o ad infinitum no meu mp3 estaria garantido.

Pô, precisa dizer mais que isso pra ser poeta?!


Talvez pra enganar um ou outro fosse necessário algo um pouco mais rebuscado que pudesse impressionar no twitter, mas na vida chapa? Na vida ser sincero já o quinhão suficiente pra se viver em paz.


E diga lá Toni , o que mais você tem a dizer?!


- Eu nem sei bem quem eu soooooooooooooou....



No momento, e isso pode mudar já na próxima discotecagem, não consigo lembrar de nada mais proveitoso que a dialética consigo mesmo.


Lobo Mau em um sonho e princípe em outro?


Sem erro, é tudo nosso sem enrosco!

O que interessa é sempre o cavalo branco da sinceridade de aliado e aquela disposição necessária para conquistar a bela princesa, ansiosa na varanda por quem sabe chegar.


Se todo reino fosse feito de gente assim não haveria quem ainda se escondesse no blá blá blá do bobo da corte.


Pequenos que só merecem a frase final do Tornado:



- E eu nem seeeeeeeeeeei, quem você é...



Nessa história toda, de conto em conto se descobre.



" Não há gosto melhor que esse não, porque em um dia eu quero lima e no outro peço limão... "

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