sexta-feira, 4 de abril de 2008

Canto da Poeusia Anônima.



Subjetivo

Tempo passado
Um ponto a mais no infinito
Motivos para o belo
Razões para o feio.
Escândalos persistentes
Tudo muda, mas tudo é igual
Se subjetivo fosse falar da dor e da perda estaria aqui a descrever.
Mas tudo é igual.
Amor correspondido ou não.
Frio de hoje com o sol do amanhã.
O riso e o choro fácil
O elogio e o escárnio
Mãe, filho, pai.
Marido...
Tudo vira prazo, meta ou juízo.
Sua fórmula de ser feliz eu rasgo.
Mas não engasgo com a necessidade de sorrir
Durmo pouco, mas bem...
Eis o único subjetivismo que de fato me convém.



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