segunda-feira, 14 de julho de 2008

Joca, o Juca.



Muito tempo atrás Joca brincava de esconde-esconde no escuro, hoje só tem o escuro e nada para esconder.

Também brindava a Lua, chamava a vida de meu bem e sabia ter grandes coisas para se viver.

Tudo era areia em meio ao vento.

Um bocado cego ficava, mas quem não aproveita de momentos assim?!

Refletir sob o som de uma banda qualquer em uma manhã infinita sempre fez parte de seus planos já que se sentir diabolicamente divino foi o viés de sua sempre conturbada vida.

Joca temeu e se perdeu em meio a sua filosofia rasteira que dizia que ser hedonista e usar palavras estranhas aos olhos era maneira fácil de se desprender de absurdos nem tão raros assim.

Joca desistiu de viver pelo simples prazer de assistir tudo de seu velho e fugaz camarote.

Joca aparecerá mais por aqui, mas por enquanto deixa a impressão de que não passa de um bom e velho prego.

Daqueles que não param na areia...